“Se a doula fosse um remédio, seria antiético não receitar.” 
                                                                      John H. Kennell, MD 

                   Vidas Periféricas narra a história de Danie Sampaio, mulher negra da periferia da zona sul de São Paulo. Danie, relata as suas lutas diárias para levar dignidade as mulheres, que muitas vezes, tem negado o direito de parir com respeito. 
                 Ao longo do livro é apresentado mulheres fortes, que sofreram as maiores violações em seus corpos nus, corpos esses que foram "tido" como objeto de estudo, ao qual, ninguém jamais iria reclamar tal ato. Mulheres que sofreram as mais diversas violências obstétrica, como a pratica da episiotomia,  que a OMS extinguiu essa pratica, e que desnecessariamente é usado atualmente em mulheres para que seu filho passe em seu canal vaginal.  
                Danie, apresenta o significado de comadres, e como a sua rede comadres está mudando as políticas públicas e ajudando mulheres a parir como deve ser, com amor e docilidade. O livro é uma reflexão clara de como tratamos mulheres no Brasil, como humanizamos a violência em nosso país, como o racismo patriarcal está presente na hora de parir. Porque aquela mulher negra não pode parir naquela casa de parto? Porque o café- da- manhã não chega a essa mulher que acabou de parir?

Vidas Periféricas
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